Gestão de estoque com a Internet das Coisas

A gestão de estoque pode ser mais eficiente ao alinhar tendências tecnológicas com processos internos. Internet das Coisas, o aumento na frequência do uso de mobile para gestão e a escassez de recursos estão no topo das discussões e seus desdobramentos ainda vão impactar grandemente a gestão de estoque do futuro.

Essas tendências, que já são realidade em algumas empresas, representam não só mais economia de tempo como também significativa melhora no cumprimento de requisitos de qualidade do armazenamento dos produtos.

A Internet das Coisas (Internet of Things)

Conectar a rede de internet a objetos físicos: eis uma definição simplificada da Internet das Coisas (IoT), que se tornou amplamente conhecidas pelos sistemas de iluminação que obedecem ao comando de voz ou equipamentos de segurança doméstica que efetuam ações gerenciadas remotamente. Claro que esse tipo de usabilidade é só a ponta do iceberg, ainda há muito para ser explorado e usufruído quando se pensa em formas de se utilizar essa tecnologia a favor da logística.

Aplicativos que auxiliam condutores a encontrar um estacionamento, sistemas que medem a produtividade para otimizar o cumprimento do planejamento, ferramentas online que permitam a gestão de preços dinâmicos são alguns exemplos do aproveitamento da tecnologia nessa área. Um estudo publicado pela DHL e Cisco apontou questões importantes para o uso da IoT na logística, que detalharemos a seguir.

Tráfego e Gestão de Frotas

O Porto de Hamburgo, na Alemanha, implantou 300 sensores de vias e hidrovias. O objetivo é monitorar tráfego, reduzir o impacto sobre os cidadãos e prever quando as pontes serão fechadas para navios. O reporte de atrasos, recálculo de rotas e monitoramento de trajetos, portanto, apresenta-se como grandes oportunidades da IoT.

Monitoramento de recursos e energia

Um termostato que monitore se há desperdício de matérias, vazamentos de produtos ou o a temperatura em cargas, por exemplo, tem o potencial de gerar milhões em economia de recursos financeiros e evitar problemas mecânicos graves. Monitoramento de iluminação e verificação de sistemas em movimento são outros exemplos de uso da tecnologia.

Mobilidade

A conectividade em nuvem permite coletar, analisar e tomar decisões sobre a gestão do estoque mesmo estando em outro local. É possível acessar de qualquer lugar os equipamentos presentes no estoque para entender o que está acontecendo. Por exemplo, etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID) nos produtos estocados transmitem dados em tempo real para aplicativos de gestão.

Escassez de espaço

O aproveitamento de espaço é um dos principais problemas que precisam ser resolvidos na gestão de estoque. Porém, sabe-se que aderir mais espaço não é a solução mais eficiente em termos de custo. Uma das saídas, portanto, é investir em soluções de manuseio de materiais. Robôs de automação que manuseiam, colocam e retiram os produtos, tais como empilhadeiras que utilizam a tecnologia IoT. Eles podem se conectar com todos os sistemas e pessoas que gerenciam o estoque, reduzindo o tempo de operação.

A IoT também entrega visibilidade em tempo real por meio de ferramentas de captura de dados. Soluções de imagem para verificações de qualidade, leitura de código de barras e dimensionamento de sistemas para cubagem dos itens para armazenamento e transporte de alta densidade são exemplos disso.

Os wearables (tecnologia vestível) também são de grande utilidade na logística. A realidade aumentada e a tecnologia de voz vêm crescendo potencialmente e podem suportar uma grande variedade de processos. O objetivo é facilitar o controle de produtos em grandes áreas de estocagem.

Todos os anos surgem novas ferramentas que auxiliam a gestão. Para filtrar o que realmente é necessário, é preciso entender os desafios enfrentados, sempre com foco na eficiência dos processos.

Caso deseje um diagnóstico preciso sobre os processos da logística reversa da sua empresa, fale com a Dinâmica Group. Estamos prontos para oferecer as melhores soluções.