Entenda as diferenças de canais e objetivos de logística reversa praticados no Brasil e saiba quais são as indústrias e setores atendidos em cada caso.

Uma das formas mais efetivas de melhorar a competitividade de empresas de varejo é a implementação de uma boa estratégia de logística reversa, que ajuda a reduzir custos com processos de coleta e troca de produtos ou a destinação correta de itens descartáveis e inservíveis. Outros fatores que têm impulsionado a procura pela logística reversa é a crescente demanda por melhores práticas ambientais, aumento da sustentabilidade em toda a cadeia de supply chain e a necessidade de atendimento a legislações próprias em cada indústria. O que nem todos sabem, é que os benefícios de uma boa logística reversa vão muito além do cumprimento de leis relacionadas a questões ambientais!

Para resumir, preparamos esse conteúdo com os principais tipos de logística reversa praticados no país e suas aplicações.

Logística reversa de pós-consumo

Essa área alcança os bens duráveis (usados com possibilidades de reutilização) ou descartáveis em fim de vida útil. Seu foco é agregar valor a produtos que foram descartados mas ainda podem ser inseridos no ciclo de negócios ou ciclo produtivo. A embalagem descartável é seu principal representante.

Logística reversa de reuso

São tratadas nesta categoria de logística reversa produtos diversos como livros, automóveis, equipamentos usados, mobiliário, entre outros. O objetivo desta área é agregar valor a produtos que serão revendidos, sendo que os leilões são os principais canais de redistribuição de tais itens.

Engenharia reversa de produtos inservíveis

Os produtos que podem ter suas peças ou componentes separados para seu reaproveitamento se encaixam no modelo de engenharia reversa de produtos inservíveis. Entre os produtos que se enquadram nessa categoria estão eletrônicos, produtos químicos e itens de engenharia civil.

Logística reversa de pós-venda

Essa é a área que, de forma geral, trata da destinação de produtos que não atenderam às expectativas dos consumidores. Também pode alcançar produtos que tiveram pouco uso. São diversas as razões que demandam o retorno do produto à sua cadeia de distribuição direta, entre os quais: erros comerciais, problemas de funcionamento ou falhas no padrão de embalagem, necessidade de recall ou manutenções. Leia mais sobre essa categoria aqui.

A logística reversa de pós-venda inclui ainda duas subcategorias: o e-commerce e o varejo. Enquanto na área de e-commerce são tratadas as mercadorias fora da expectativa do consumidor e o seu retorno à cadeia produtiva, a logística reversa de pós-venda em varejo atende empresas que têm produtos devolvidos por fatores como arrependimento de compra, escolha errada de modelo, insatisfação com o bem adquirido e falhas em sua fabricação ou embalagem.

Saiba mais
Logística reversa de pós venda na diferenciação de marcas

Para empresas de varejo que buscam oferecer excelência no atendimento ao consumidor e avançar nos indicadores de qualidade, a logística reversa funciona como um verdadeiro acelerador de resultados.
Prestadores especializados do serviço podem realizar uma série de atividades que afetam de modo positivo a reputação da empresa e o atendimento ao consumidor final. Um bom fornecedor de logística reversa dará conta de melhorar os prazos de entrega de produtos, otimizar a gestão de estoque (inclusive nos pontos de venda) e, por fim, gerar melhoras significativas para a reputação da marca perante o seu público.

Converse com a Dinâmica Group

Se você precisa tirar dúvidas sobre logística reversa para sua empresa, entre em contato com a Dinâmica e explique suas principais demandas. Você ainda pode solicitar um diagnóstico de logística reversa para entender melhor como a Dinâmica Group pode entregar resultados otimizados na logística de sua organização.